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Alcoolismo
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O alcoolismo uma doença crônica caracterizada pelo consumo incontrolável de álcool, condicionado pela dependência.

O alcoolismo é a incapacidade de controlar a ingestão de álcool devido a dependência física e emocional.

Os sintomas incluem consumo repetido de álcool apesar de problemas jurídicos e de saúde. Alcoólatras podem iniciar o dia com uma dose, sentir culpa por beber e quiser reduzir a quantidade consumida.

O tratamento envolve terapia ou aconselhamento por um profissional de saúde. Um programa de desintoxicação em uma clínica especializada para o tratamento de alcoolismo também pode ser uma opção para aqueles que necessitam de mais assistência. Há medicamentos disponíveis que reduzem a vontade de beber.

SINTOMAS

Geralmente diagnosticável pela própria pessoa

Os sintomas incluem consumo repetido de álcool apesar de problemas jurídicos e de saúde. Alcoólatras podem iniciar o dia com uma dose, sentir culpa por beber e quiser reduzir a quantidade consumida.

As pessoas podem ter:

No corpo: perda de consciência, tontura, tremores, desejo pela substância ou suor

No comportamento: agitação, agressão, comportamento autodestrutivo, comportamento compulsivo ou falta de moderação

No humor: ansiedade, culpa, descontentamento geral, euforia ou solidão

No aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito

Sintomas psicológicos: delírio ou medo

Também é comum: dependência física de substâncias, fala arrastada, problemas de coordenação ou tremor

Os sintomas incluem consumo repetido de álcool apesar de problemas jurídicos e de saúde. Alcoólatras podem iniciar o dia com uma dose, sentir culpa por beber e quiser reduzir a quantidade consumida.

As pessoas podem ter:

No corpo: perda de consciência, tontura, tremores, desejo pela substância ou suor

No comportamento: agitação, agressão, comportamento autodestrutivo, comportamento compulsivo ou falta de moderação

No humor: ansiedade, culpa, descontentamento geral, euforia ou solidão

No aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito

Sintomas psicológicos: delírio ou medo

Também é comum: dependência física de substâncias, fala arrastada, problemas de coordenação ou tremor.

Mecanismo

O consumo excessivo de álcool leva a uma degradação do etanol em etanal pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADH. Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo de NAD+ e formação de NADH, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando portanto o metabolismo anaeróbico das células, o que irá produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de ácido lático no organismo compete com a excreção de urato contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o qual irá precipitar em articulações gerando uma doença conhecida como gota.

O conjunto de efeitos fisiológicos sentidos após excessivo consumo de álcool é conhecido como veisalgia, popularmente chamada de "ressaca".

Álcool no sangue

Álcool no sangue (gramas/litro)Estados Sintomas

Menos de 0,3 Sobriedade Nenhuma influência aparente.

0,3 a 0,9 = Euforia, Perda de eficiência, diminuição da atenção, julgamento e controle.

0,9 a 1,8 Excitação, Instabilidade das emoções, descoordenação motora. Menor inibição. Perda do julgamento crítico.

1,8 a 2,7 =  Confusão, Vertigens, desequilíbrio, dificuldade na fala e distúrbios da sensação.

2,7 a 4,0 = Estupor, Apatia e inércia geralVômitosincontinência urinária e diarreia.

4,0 a 5,0 = Coma, Inconsciência, anestesia. Possivelmente fatal.

Mais de 5,0 = Morte Parada respiratória

Diagnóstico

 

Um diagnóstico de dependência pela classificação internacional de doenças-10 pode ser feito somente se três ou mais dos seguintes requisitos houverem sido experimentados ou exibidos em algum momento durante um período de 12 meses:

  • Um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;

  • Dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término ou níveis de consumo;

  • Um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzido, como evidenciado pela síndrome de abstinência característica para a substância ou o uso da mesma substância (ou de uma intimamente relacionada) com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência;

  • Evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;

  • Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor da substância psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessário para obter ou tomar a substância ou para se recuperar de seus efeitos;

  • Persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por consumo excessivo de bebidas alcoólicas, estados de humor depressivos consequentes a períodos de consumo excessivo da substância ou comprometimento do funcionamento cognitivo relacionado à droga; deve-se fazer esforços para determinar se o usuário estava realmente (ou se poderia esperar que estivesse) consciente da natureza e extensão do dano.

Tratamento para alcoolismo

A Internação para desintoxicação e a mais recomendada

 

Desintoxicação

Interrupção do consumo de toxinas ou limpeza das toxinas do corpo.

Arrumar outras atividades prazerosas mais saudáveis, como esportes e artes, pode ajudar a diminuir o hábito de beber

Os tratamentos para o alcoolismo são bastante variados porque existem múltiplas perspectivas para essa condição. Aqueles que possuem um alcoolismo que se aproxima de uma condição médica ou doença são recomendados a se tratar de modo diferente dos que se aproximam desta condição como uma escolha social. Não se deve confundir o tratamento do alcoolismo com o tratamento apenas da síndrome de abstinência. O tratamento do alcoolismo é complexo, multiprofissional e longo, dependendo da persistência do paciente e de sua rede social de apoio para o processo de cura.

A maioria dos tratamentos busca ajudar as pessoas a diminuir o consumo de álcool, seguido por um treinamento de vida ou suporte social de modo que ajude a pessoa a resistir ao retorno do uso de álcool. Como o alcoolismo envolve múltiplos fatores que incentivam a pessoa a continuar a beber, todos estes fatores devem ser suprimidos para que se previnam com sucesso os casos de recaídas. Um exemplo para este tipo de tratamento é a desintoxicação seguida por uma combinação de terapia de suporte, atendimento em grupos de autoajuda, etc. A maioria dos tratamentos geralmente preferem uma abstinência de tolerância zero; entretanto, alguns preferem uma abordagem de redução de consumo progessiva.

A efetividade dos tratamentos para o alcoolismo varia amplamente. Quando considerada a eficácia das opções de tratamento, deve-se considerar a taxa de sucesso daquelas pessoas que entraram no programa de internação, não somente aqueles que o completaram. Como o término do programa é a qualificação para o sucesso, o sucesso entre as pessoas que completam um programa é geralmente perto de 100%. Também é importante se considerar não somente a taxa daqueles que atingiram os objetivos do tratamento, mas também a taxa daqueles que tiveram recaídas. Os resultados também devem ser comparados com a taxa aproximada de 5% de pessoas que abandonam os programas por conta própria.

A desintoxicação trata os efeitos físicos do uso prolongado do álcool, mas na verdade não trata o alcoolismo. Após a desintoxicação estiver completa, as recaídas são propensas de ocorrer se não houver um tratamento subsequente. A desintoxicação pode ou não ser necessária dependendo da idade, estado de saúde e histórico de ingestão de álcool da pessoa. Por exemplo, um homem jovem que quando consome álcool o faz em quantidades excessivas em um curto período de tempo, e busca tratamento uma semana após seu último uso de álcool, pode não precisar de desintoxicação antes de iniciar o tratamento para o alcoolismo.

Em 4 de dezembro de 2016, foi encontrado um gene que controla a produção de hormônios no intestino e no fígado, o nome do gene é o Klotho, responsável pelo controle do consumo de bebidas alcoólicas e doces, o que pode ser um indício de uma nova forma de tratar o alcoolismo.

Psicoterapia

 

Pessoas que perdem o emprego e não conseguem arrumar outro por causa do álcool acabam entrando em um ciclo vicioso autodestrutivo.

Após a desintoxicação, diversas formas de terapia em grupo ou psicoterapia podem ser usadas para lidar com os aspectos psicológicos subconscientes que são relacionados à doença do alcoolismo, assim como proporcionar a aquisição de habilidades de prevenção às recaídas como assertividade e técnicas de relaxamento mais saudáveis.

terapia cognitivo comportamental é feita individualmente, mas pode convidar familiares e amigos para participar caso o paciente aceite, e tem como objetivos:

  • Desenvolver aprendizagem e prática de novos comportamentos substitutos para o comportamento de beber através de treinamento de habilidades intrapessoais (auto-identificação) e interpessoais (sociais);

  • Ensinar estratégias de enfrentamento que podem ser usadas para lidar com situações de alto risco (internas e externas) que poderiam levar ao vício;

  • Estabelecer estratégias gerais de mudanças no estilo de vida que ajudem o paciente a atingir seus objetivos acadêmicos, profissionais, sociais e familiares de forma mais eficiente;

  • Desenvolver estratégias que favoreçam a manutenção do processo de mudança nos hábitos produzidos pelo tratamento.

Psicólogos cognitivos comportamentais também fazem planos emergenciais para uma variedade de situações de estresse que podem surgir de maneira inesperada e planejam com o paciente estratégias para resolvê-las.

Durante a terapia, é comum que outros transtornos, como fobia socialdepressão maiortranstorno bipolarhiperatividadetranstorno de personalidade limítrofetranstorno de ansiedade generalizadaanorexia nervosa ou outro transtorno de humor, ansiedade ou alimentar sejam identificados como a causa do alcoolismo.

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